Poucos meses depois do fatídico 31 de março de 64, uma campanha em larga escala tomou conta do Brasil. Era a campanha Ouro para o bem do Brasil. Ou seja, entregue o ouro para o governo. Valia tudo, de aliança de casamento a medalhinhas ou pregadores de gravata.
A coisa ganhou tal vulto – as sessões de doação eram transmitidas pela televisão, a Campanha tomou vulto nacional.
A coisa ganhou tal vulto – as sessões de doação eram transmitidas pela televisão, a Campanha tomou vulto nacional.
A revista O Cruzeiro, dos Diários e Emissoras Associados,de Assis Chateaubriand registrou na edição de 13 de junho de 1964 reportou o seguinte:
“mais de 400 quilos de ouro e cerca de meio bilhão de cruzeiros foram doados ao Brasil pelo povo paulista e autoridades civis e militares, dentro da campanha, promovida pelos Diários Associados, ‘Ouro para o bem do Brasil’, como resultado das primeiras 2 semanas de vigília cívica que teve início às 18 horas do último dia 13”.E prossegue: “A campanha, que é o primeiro grande movimento dos ‘Legionários da Democracia’, foi aberta com a presença do senador Auro de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, que recebeu a chave do cofre em que seriam colocados o ouro e doações em dinheiro, para entregá-los, posteriormente, ao presidente Humberto de Alencar Castello Branco”.
Conforme a matéria, inúmeras personalidades do governo compareceram à cerimônia da campanha do ouro. “O governador Adhemar de Barros doou, de livre e espontânea vontade, os seus vencimentos do mês de abril, num montante de 400 mil cruzeiros.”
Diz a revista que “mais de 100 mil pessoas fizeram doações, que foram desde as mais modestas até cheques de 10 milhões, dados por firmas, carros fornecidos pela indústria automobilística e inúmeras outras doações de grande monta . Os populares que doaram objetos de ouro de uso pessoal, tais como alianças, anéis e outros, receberam em troca uma aliança de metal, com os dizeres "Doei ouro para o bem do brasil- 1964".( Em outros estados haviam anéis com dizeres variados).
Diz a revista que “mais de 100 mil pessoas fizeram doações, que foram desde as mais modestas até cheques de 10 milhões, dados por firmas, carros fornecidos pela indústria automobilística e inúmeras outras doações de grande monta . Os populares que doaram objetos de ouro de uso pessoal, tais como alianças, anéis e outros, receberam em troca uma aliança de metal, com os dizeres "Doei ouro para o bem do brasil- 1964".( Em outros estados haviam anéis com dizeres variados).
Continuação da matéria acima: veja a tabela de doações dos alunos
E se fosse hoje, será que alguém daria alguma coisa?
ResponderExcluirAbraços!
amigo ,daria nada, o retorno do governo pro cidadão está sendo de zoológico( leão,dinosauro rex,) dai pra frente. por falar nisso alguem viu a mãe ou tia o sobrinha do PAC?tem alguma obra em andamento?cade o dinheiro,"o dinheiro suminiu e ninguem nem viu...talvez esteja lá pelas indias...".abraços
Excluirna época era cuecão e cerolas,se pegava dinheiro do cofre publico tb,mas havia mais escrúpulos,hoje eles pegam sem cerimonia,e não dão retorno ao cidadão e só querem multas,impostos, ou seja só arrecadação e o povo trabalhar cada vez mais pra eles.com certeza breve terá outra revolução do povo contra esse sistema,pois não se satisfazem com pouco, querem tudo,haja cueca!!!
ExcluirSumiram com o ouro . . .
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